Direitos Humanos – Parte 1


São muitos os direitos que possuímos divididos em 30 artigos, que em 1948 foi promulgado pela Nações Unidas como a Declaração Universal de Direitos Humanos. Tal declaração nasceu em conjunto com os acontecimentos mundias da Segunda Guerra Mundial, com os abusos cometidos por ambos os lados entre Aliados e os Nazi-Facistas. Como a Bomba de Hiroshima e Nagasaki atirada em um alvo civil, como retaliação ao atentado Japonês de Pearl Harbor e o Holacausto como a solução final por parte da Alemanha Nazista que perseguiu milhares de Judeus, Ciganos, Negros e Homossexuais com o propósito de criar uma raça forte e pura Ariana, proposta também pela Eugenia. A idéia com tal declaração, seria propor uma espécie de Direito Universal e Ético, um modelo idealizado pelo qual todas as nações deveriam guiar-se, a fim de preservar a vida humana e evitar que os abusos cometidos contra a vida humana, continuassem a ocorrer no mundo, além de promover a justiça, igualdade e paz social. Algumas criticas a Declaração de Direitos Humanos são feitas, chamando-as de utópicas, românticas ou irreais, que existem apenas na teoria, e no papel, que nem mesmo países desenvolvidos conseguem assegurar tais direitos. Bem diante de tais criticas, não se trata de dizermos se os direitos são utópicos ou não, já que qualquer coisa para existir um dia foi uma utopia, uma idéia que para se tornar realidade teve de ser creditada pelas pessoas que a seguiam e acreditavam nela. Um exemplo disso era a prática escravagista na qual a existência de muitas sociedades antigas e avançadas em sua época se apoiaram, como os Assirios, Egípcios, Gregos e Romanos. Tal sistema só veio a ser rompido por volta do séc XIX, com movimentos abolicionistas iniciados na Europa, que acabaram por pressionar a América para o mesmo ente eles E.U.A. e Brasil. Segundo a ONU o ultimo País a abolir a Escravidão foi a Mauritânia em 1981 em pleno século XX, algo muito recente para se imaginar que ainda pudesse existir no mundo. Porém se sabe que mesmo hoje, novas formas de escravidão são praticados em vários países inclusive no Brasil, quando vira e mexe saem noticiários sobre fazendeiros, que aliciam seus trabalhadores rurais, cobrando aluguel pelas ferramentas que utilizadas em suas próprias terras, moradia e comida, de forma a explorá-los com dividas que não são capazes de saudar, realizadas de forma ilegal pelo empregador, além de inúmeras fazendas que também se apropriam do trabalho infantil. A escravidão continua a existir muito provavelmente em alguma nação subdesenvolvida e afastada do mundo dito “civilizado” porém trata-se de algo quando há, considerado clandestino e ilegal. Mas neste aspecto a escravidão se pensarmos em muitos séculos atrás, parecia algo utópico, impraticável, pois afetaria a economia, e não poderia se viver sem ela, no entanto aqui estamos nós “empregados” ou “sub-empregados” muitas vezes, mas ainda sim considerados “livres” e com direitos. Gandhi por exemplo foi capaz de fazer uma revolução pela independência do seu país, sob julgo do império inglês até então, sem que para isso tive-se de usar de violência, quem imaginaria que uma revolução como a da independência de um país, contra um grande império, poderia ser feito desta maneira e pela iniciativa de um homem só, que nem em uma posição de comando e hierarquia formal/oficial estava. É claro de que o mesmo não conseguiu isso sozinho, de que outra pessoas também se envolveram com a causa e foram inspiradas a segui-lo, mas sem dúvida que a sua iniciativa e o fato de acreditar que isto seria possível, que acabou por convencer uma nação de que se outros também desejassem ser a mudança que queriam ver no mundo, um mundo melhor seria possível de se viver. Assim a relevância de tal declaração, a sua existência e conhecimento dos direitos que todos nós cidadães do mundo temos é de primordial importância se desejarmos que ela se realize, assim como o abolicionismo aconteceu um dia contrariando todas as previsões, que diziam que o mesmo era utópico e impossível de ser praticado, que culminaria na falência econômica e social das potências que se erguiam e mantinham apoiadas sob tal sistema explorador, o que hoje sabemos não ter acontecido, já que todas as nações se adaptaram a uma nova realidade. Sim cabe a cada um de nós buscarmos e nos informarmos sob os direitos que temos, acreditarmos, cobrá-los e informá-lo ao maior número de pessoas, para que justamente ele se torne real.

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” Artigo 1o.

Viste este link para conhecer os 30 artigos a que você tem por Direito Universal:
http://www.onu-brasil.org.br/documentos_direitoshumanos.php

Namastê !

Comentários

  1. Rodrigo são muitos os artigos e muitos também são os cidadãos que não conhecem seus direitos... desde o mais básico como o diretito à vida e à liberdade! Ótima postagem!

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  2. Olá Francisco

    Grato pelos comentários... é verdade muitos direitos e em conjunto ao desconhecimento dos mesmos...

    Tudo o que podemos fazer é divulgá-los com os meios disponiveis para isso...

    Muito se fala na midia sobre o "DH" porém nunca os vi divulgar sites, ou mesmo falar sobre cada um dos artigos...

    Muitos pensam tb que está na cadeia, não tem Direito algum... o que desconhecem é que violência só gera mais violência...

    Abs...

    ResponderExcluir

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Rodrigo Wentzcovitch Marcilio

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