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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Por uma Educação que Reencante o Ser

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No aclamado e sempre mais do que atual Clipe “Another Brick in The All” ou traduzindo “Só mais um Tijolo no Muro” da eterna banda Pink Floyd, temos uma contundente critica ao paradigma atual de educação e também não porquê da ciência, já que é na escola em que somos conduzidos e condicionados a uma única forma de pensamento e raciocínio lógico matemático. Uma espécie de pensamento que para as crianças inicialmente parece distante e artificial, daquele seu pensamento criativo e mágico, que consegue conectar-se com tudo o que experiência no mundo e lhe encanta. Toca o refrão “Nós não precisamos de Educação”, é verdade não precisamos de uma Educação que nos aprisione tal como uma Industria, uma linha de montagem, uma educação em que não há espaço para a criação. Como diz Freire em sua critica a concepção bancária de ensino, consiste apenas em realizar depósitos, como o banco abrimos uma conta, uma poupança do qual o educando por ser uma tabua rasa, vai armazenando e contendo todas as info

Estranho no Ninho

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Todos conhecem o popular conto infantil do "Patinho Feio" que ao nascer era diferentes de seus irmãos e familiares, tornando-se motivo de chacotas e humilhações, até tornar-se um "Cisne", que era o sonho secreto de todo "Pato". Cultura, Religiões, Etnias e Povos, formam um verdadeiro caldeirão que por muitas vezes entram em ebulição, banindo ou afastando tudo aquilo que é diferente. Quantos crimes, quantas guerras ou violência são cometidas em nome das diferenças ? Pensamos em demasia nas diferenças, ante a encontrarmos primeiro as semelhanças que nos une, tornando a todos uma família e por assim dizer irmãos. O que é necessário para apaziguar a tendência de culparmos o "diferente", como o responsável, o "bode expiatório" por nossas mazelas humanas. Alguns se sentem como "patinhos feios", "ET´s" ou "Estranhos no Ninho" verdadeiros "párias ou excluidos" numa Sociedade que em discurso se diz tolera

Lenda Cherokee

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Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees? O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. Finalment

Quanto vale um ser humano?

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O que  vale mais? Pessoas ou objetos? Essa pergunta não é uma pergunta muito difícil de responder, e creio que muitos têm uma resposta pronta e imediata. É possível que haja pelo menos três respostas para essa pergunta: 1 - Pessoas; 2 - Objetos; 3 - Depende. Em primeiro lugar, depende de quem vai responder. Depende da forma como essa pessoa foi educada - ou não - depende dos seus princípios e dos valores que foram construidos - ou não - no decorrer da sua caminhada. Parece que tudo isso é uma grande relativização, mas é assim que é para muitas pessoas. - Quem (o que) vale mais? Um mendigo ou um fusca? - Quem (o que) vale mais? Um pedreiro ou volkswagen gol - Quem (o que) vale mais? Um professor ou um ford focus? - Quem (o que) vale mais? Um médico ou uma mercedes? - Quem (o que) vale mais? Um milhionário ou um transatlântico? Eu poderia ficar sentado aqui em frente ao meu computador o dia inteiro, digitando nesse teclado, e a lista de pessoas, profissões e objetos não acabar

Profetas do Vazio: por uma Nova Visão

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No post anterior, intitulado apenas de “Profetas do Vazio” publicado em Outubro de 09 neste blog e também no "Circuito Teológico". Falei um pouco sobre a tarefa ingrata do Profeta em fazer previsões, muitas vezes sombrias atraindo a ira ou descaso das pessoas. Que Profetas foram substituídos por Cientistas, que também possuem a laboriosa tarefa de traçar previsões. De certo modo várias tradições religiosas e filosóficas nasceram a partir da visão de Profetas sobre o “numinoso” ou divino. Quando se fala em Visão e Visionário, estamos falando de pessoas que pensam para além do presente, que são capazes de vislumbrar possibilidades futuras antes destas existirem, de alguma forma possuem uma “intuição ou percepção ampliada” que permitem-nos captarem determinados “sinais”, que outros não percebem. De certo modo todo cientista possui uma certa intuição sobre o que pesquisa e possíveis resultados. O que faz com que pensemos sobre a seguinte premissa se verdadeira: "Será que o p

PRÓSPERO ANO NOVO!!!

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O que queremos dizer realmente com a frase "PRÓSPERO ANO NOVO"? Em nosso dia-dia e em nossos rituais festivos e tradicionais dizemos e fazemos coisas das quais não nos damos conta e nem sabemos porque  estamos repetindo essas coisas, ano após ano. No caso dessa frase: "próspero ano novo", em geral o que se passa em nossa mente quando no mês de dezembro disparamos a  nossa metralhadora da "prosperidade", estamos pensando em riquesas e bens materiais. mas será que properidade é somente bens materiais? Evidentemente que não! Mas o pessoal da teologia da prosperidade não sabe disso. No caso dos estudantes a prosperidade pode ser "passar de ano" ou a aprovação no vestibular, no caso de um trabalhador ou de uma trabalhadora pode ser a promoção de cargo ou função... de qualquer forma, qualquer uma dessas coisas, leva à prosperidade financeira, que por mais corriqueira e displicente que seja, é o alvo da maioria das pessoas. Principalmente das pessoas