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Mostrando postagens de setembro, 2009

A Tempestuosa Busca do Ser

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Todos buscamos o reconhecimento, glória e sucesso. Nos levantamos todos os dias perseguindo um sentido que justifique nossas ações, algo que possa nos proporcionar um propósito de vida. Passamos grande parte do tempo exercendo algum tipo de trabalho, atividade profissional e ou oficio. Muitos dentre nós busca algo que lhe proporcione como na Hierarquia de Necessidades de Maslow, certa Segurança. A Segurança é um fator primordial sem dúvida a ser conquistado e mantido, e o “labore” ou trabalho está intimamente relacionado, já que o Ideal de Homem Pós Moderno, está estruturado em um Ser que é capaz de produzir algum tipo de “bem”. Ao não produzirmos ou deixarmos de sê-lo, somos excluídos por toda uma cadeia de acontecimentos, que vão da simples rejeição há marginalização do individuo, que é visto como um não contribuinte, por nada produzir e por extensão nada consumir. Se não produzirmos ou consumirmos, simplesmente não existimos enquanto pessoas num padrão de Sociedade Hedonista, onde

O RENASCIMENTO

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Ou Renascença ocorreu por volta do fim do século XIII e meados do XVII, na Europa marcando o final da Idade Média e o inicio da Idade Moderna, que corresponde há grandes transformações nas áreas da vida humana, como cultura, sociedade, economia, política e religião, principalmente nas artes, filosofia e ciências. Caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo. Um movimento de redescoberta e revalorização das referências da antiguidade clássica, para um ideal humanista e naturalista. Que iniciou na Itália, nas cidades de Florença e Siena. Tendo como seus grandes expoentes artistas como Rafael e Michelangelo, famoso pelo seu afresco na Capela Cisitina e o grande gênio e cientista Leonardo da Vinci, o qual além de artista, também criou várias invenções, que apenas séculos mais tarde seríamos capazes de reproduzir. A partir das descrições do Arquiteto Romano Marcus Vitruvius onde descreve as proporções perfeitas de um Homem, Da Vinci foi capaz de interpretar e encaixar as prop

Um Olhar sobre o Processo de Individuação

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A primeira e mais duradoura de todas as batalhas humanas foi travada em um lugar não muito distante de casa, mas nem por isso menos obscuro ou secreto, a mente ou alma humana. De lá não saíram vencedores ou perdedores hasteando suas bandeiras, mas aliados cujas forças são tão equilibradas, que resultariam em um completo aniquilamento de ambos os lados opostos do fronte de batalha. Quando os personagens envolvidos nesta batalha se dão conta de que estão participando de uma guerra, onde ambos os lados têm sofrido graves baixas, mas sem uma decisiva vitória final, que possibilite a conquista da outra margem. Acabam por elegerem um comando neutro que represente a ambos os lados, e traga o balanço das forças, o equilíbrio capaz de regular o atendimento das reivindicações destas forças que mesmo opostas, com o aprendizado do trabalho em conjunto são capazes de complementarem-se umas as outras. Trata-se da eterna luta da dualidade humana, em integrar os seus Pares de Opostos , pode-se falar

Por uma Apologia a Sócrates

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Sócrates (em grego antigo Σωκράτης, transliterado Sōkrátēs; 469–399 a.C.) Filósofo Ateniense, atraiu muitos inimigos por sua postura contestadora, ao desafiar os ditos Sábios de sua época que eram desmacarados em praça pública e rebaixados a condição de meros eruditos, cujas palavras eram reproduções de outros que não as suas próprias. Sócrates vivia apenas de sua Philosophia, do verdadeiro amor a Sofia (Conhecimento ou Saber), não formava discipulos e vivia de uma estóica pobreza e simplicidade, por recusar-se a receber pagamento por suas aulas, ao contrário dos Sofistas que viajavam de cidade em cidade vendendo o seu pretenso saber, e sua retórica que obstruiam o desenvolvimnto de normas de conduta ética e direitos igualitários a todos os cidadãos da pólis (cidade). Com a retórica os homens podiam defender pontos de vista falaciosos ou seja enganosos, mas bem articulados que os permitiam enganarem multidões. Enquanto Sócrates utilizava o saber para o bem das pessoas, para a liberdade