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Mostrando postagens de outubro, 2009

Carta do Chefe Seatlle

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Hoje transcrevo uma carta que continua mais do que atual ! Ao longo do tempo nos distanciamos da Terra, e esta vem sofrendo com o desprezo de seus filhos que á exploram e maltratam em nome do consumo insustentável... No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a proposta de comprar boa parte das terras de uma tribo indígena, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra área. O texto da resposta do Chefe Seatle é considerado um dos mais belos pronunciamento em defesa do meio ambiente. “Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho. Os m

Profetas do Vazio

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Vivemos em uma Sociedade vazia de Profetas!!! Para onde eles foram? Aonde estarão eles? Quem são eles? O que eles fazem ? Ou o que fizeram deles? Perguntas que não se calam, e que me intrigam, será o séc XXI marcado como o século do vazio existencial, muito se disse e se profetizou sobre este século, guerras, fome, doenças e violência, 2012 nos calendários Maia e Egípcio que marcam exatamente o fim do mundo ou o recomeço de uma nova era !!! A tão prometida e alardeada pelos místicos era de Aquário ainda está por vir nos ides do séc XXV, mas não estaremos vivos até lá para ver, ao menos não neste corpo. Profetas encantavam o mundo com suas profecias, com suas visões além do mundo. Os últimos Profetas que temos noticias mais recentes foram William Blake e Edgar Cayce. Matamos nossos Profetas com a ciência, talvez ainda hajam Profetas espalhados pelo Mundo, mas estes devem ter se calado, receosos de serem tomados por loucos. Aliás até onde vai o são para iniciar o insano ? Como podemos di

A Pedra e o Rio

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Ao observarmos a Natureza somos capazes de aprender valiosas lições, e uma das mais clássicas vem através do rio. Filósofos do Ocidente e Oriente já observavam a Natureza e extraiam dela inspiração para refletir acerca do homem e sua relação com o todo, com o Cosmos. Há dois grandes filósofos que se destacam por suas idéias baseadas na observação da Natureza. São eles o Pré Socrático Heráclito de Éfeso (540 a.C. - 470 a.C.) no Ocidente, chamado também de o “Obscuro” devido ao livro “Sobre a Natureza” o qual foi escrito de forma Oracular, ou no melhor estilo das parábolas Zen do Oriente, aliás deste lado temos Laozi, Lao Tzu ou Lao Tsé, que são as grafias mais conhecidas do seu nome, que significa “Filho Velho”, o criador da filosofia Taoista, que se baseia plenamente no devir natural, nas leis naturais. Laozi em sua única e grande obra escrita em 600 a.C. o Tao Te Ching, ou Dao de Jing, comumente traduzido pelo nome de "O Livro do Caminho e da sua Virtude" que de forma não me

Seja Você Mesmo

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Jung dizia que todos nós vestíamos personas, máscaras de personagens tais como ás do teatro de tragédias e comédias gregas, onde buscou inspiração para sua teoria. Ao afirmar que consciente ou inconscientemente representamos papéis sociais, que em realidade são como trajes, personagens que reproduzimos durante o cotidiano, a fim de sermos aceitos por um grupo, família ou sociedade que nos relacionamos. Não há nenhum problema com tais máscaras enquanto estamos conscientes delas, são até necessárias para um convivio mais harmonioso, o problema se inicia quando estas mascaras se colam e nos fixam, a um mesmo modo de pensar e agir de um personagem que em suma não somos nós mesmos. Tal como a idéia do ator, atuando em elenco e cenários diferentes, que continua a representar a si mesmo. Tudo muda, menos o ator, ao não se livrar dos cacuetes e trejeitos de seu antigo personagem, que reaparecem, perdendo a empatia do publico, o associando não ao novo, mas ao antigo personagem, como não sendo t